sábado, 22 de agosto de 2009

Será que ele é???


Vou contar uma história bem bonitinha...


Dia dos Pais, e eu, garota engajada à causa dos animais abandonados, pensei: "O que pode ser melhor como presente para papai do que um gatinho abandonado, para lhe dar carinho para o resto da vida?"


Pois entrei em contato com uma protetora amiga minha, que cuida dos gatinhos aqui perto de casa. Dá carinho, abrigo, água fresca, comida, remédios, castra... Enfim, os bichinhos só precisam de um adotante que continue cuidando tão bem quanto ela.


Chegando lá, o quartinho era super bem cuidado e limpinho. E cheio de gatinhos, cada um mais lindo do que o outro. Todos muito mansos! Umas fofuras, que se esfregavam sem parar nas minhas pernas. Um gachinho mínimo se sentou no meu pé e ficou por lá. Uma gata preta não me deixou nem um segundo, indo atrás de mim onde quer que eu fosse.


Mas o que mais me impressionou foi a docilidade dos animais, que apesar de já terem sido maltratados pelos seres humanos, ainda tinham tanto carinho pra dar.


Por fim, depois de uma hora alisando cada gato, escolhi o gatinho frajola que ficou deitado no meu pé, como presente para papai. Coloquei aquela coisa mínima, do tamanho da palma da minha mão, na caixinha de transporte e me preparei para sair. A gata preta, que tinha praticamente roubado meu coração, teria destino certo: Nô. Nô é doida por gatinhos pretos e essa era doce como Nô merecia.


Quando coloquei meu pé para fora, a pretinha correu e sentou-se à minha frente, como quem diz: "Eu também vou!!" Não teve jeito. Tive que levar a pretinha comigo.


Em casa tenho mais dois gatos. Aconteceu o inédito: meu gato começou a lamber os filhotes assim que eles sairam da caixinha. É muito difícil que um gato aceite outro tão carinhosamente. Mas meu Manolo Mustaine é o melhor gatinho do mundo!!


Liguei para Nô, que estava viajando com o seu papis e avisei da prenda que tinha para lhe dar. Ela amou!! E colocou o nome da pretinha de Magara - Meg, para os íntimos.


Levei o frajolinha para meu pai, que colocou o nome de Tom na vidinha e, no dia seguinte, levei Meg para Nô. A outra gatinha da casa de Nô, Capitu 666 From Réu, deu-lhe umas porradas, mas Meg se defendeu bem. Daí a dois dias elas eram amigas de infância.


A reviravolta aconteceu uma semana depois, quando irmã de Nô resolveu levar as duas gatas no veterinário. Liga a irmã, parindo pelos ouvidos de tanta raiva. Nô atende:

- Nô, sabe o que o veterinário falou? Que Meg é Mike!! Essa porra desse gato é macho!!!


Agora só falta o "Tom" ser "Tina"!!

Um comentário:

  1. kakakakakakkak!! O pior não foi isso!!! Raquel veterinária muito safa só de olhar disse : "Capitu tem um companheiro!!".
    Pois é, obedecendo a literatura popular Mike não é mike e sim Bentinho. E assim, caminha a humanidade ou melhor a gaticidade...
    Beijos,
    Nô, mãe de Bento, Ex-mike, ex-megara.

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